Momento Poesia
Venho expor minhas rimas, poesias, versos e pesamentos para que se abra uma janela além do obvio e caminhemos no solo profundo e inesperado do incerto. Semear a duvida me move, está além de mim.
O amor é lindo,
lindo é o mar.
O amor bem vindo venha me buscar,
o amor é toda dor que não arde ao amar.
Quem nunca sonhou levante a mão ou atire pedras ao chão.
Vitor Brandão Barbosa
Não esqueça de esquecer
Esquecer de tudo mata a cede do deserto que me corroí,
é preciso colorir as areias desertas dos pensamentos,
apagar os vertigios de qualquer lembrança ou razão.
Assim o faz o mar apaga suavemente a ponta das praias,
dando-lhes novas formas ao que era alguma coisa,
tracejando com os ventos novas ideias que serão sub apagadas em segundos.
Entre brumas e sais tais pensamentos se vão com o silencio do mar e o grito das ondas,
e um profundo mergulho se instala,
eu ouso a voz profunda do mar que no silencio fala: é frio escuro e profundo os esquecimentos, mas é preciso esquecer.
02/12/13
Vitor Brandão Barbosa
Proposta ideal
Aqui nesse lugar fechado eu já vi o mundo.
De tanto olhar pro lado eu previ de um tudo.
Olhei pela porta o caos de vida,
olhar na janela a casca a ferida,
em forma de capital.
Captei e capto rápido o caos,
já olhei e olho cada vez mais,
mas,
achei a ausência do natural.
No sertão é diferente,
a gente se torna gente,
quase que um animal.
Quem tem pra dá não vende,
diferente de lá que vendem até o pensar de uma ideia,
Na estória dessa prosopopeia vou deixar o meu pensar.
A ignorância calou e cala a boca de quem não gosta de pensar,
animar as imagens da mente já não basta,
o empírico é a razão! é a junção do pensamento e experiencia desse mundão.
Em tudo pego, o sólido, o papável o real, não em lixo virtual nem no farol vermelho do sinal.
E o pensamento é pegável?
e quanto a vende-ló?
Uma idéia exposta é valida a uma proposta?
e quanto aos idéais?
Vitor Brandão Barbosa
Minha preguiça
A preguiça sem instalou em mim...
Posso deixar criar raízes em meus pés feridas em minhas costas,
a inercia me tomou.
Se instalou como um vírus podre e tão poderoso.
A descrição do estado de preguiça é de um peso infinito,
infindo sobre meus ombros,
os que creem em Deus me mandariam procurar a Deus,
mas ainda acho que é biológico e não espiritual.
Sinto também que o sedentarismo contribui pra tal mal, há 21(vinte e um) anos não me exercito pareço ruir. Até a gravidade me puxa pra baixo,
será a ironia do destino? será só físico?
só meu corpo está parado?
ou minha mente também devaga nos pesamentos?
05/12/13
Vitor Brandão Barbosa
Movement is Life ´´minha melhor poesia``
Não há mais cheiro de amor em mim!
Alguém se foi pra nunca mais, nunca mais, nunca mais.
Ainda há uma grande mão na firida qual sabe onde vai chegar.
Estou a beira do caos, sofrendo a morte vida, em viver, em viver, em viver.
Eu caí no abismo da solidão, às vezes converso com minha sombra. Eu acho que estou morto e
minha vida se foi com você, sinto a ausencia da alma, tudo é cinza.
Ainda não sei porque ando, minhas pernas vão onde querem ir.
Acho que meu corpo quer um novo amor. Há uma chama de esperança que pareçe mi mover, movimento é vida, movimento é vida.
Vitor Brandão Barbosa
